por Fabiana Severino da Silva
Durante a filmagem encontrei várias pessoas conhecidas na rua, minha prima Marisa, a minha amiga Antonia, e também o meu ex-professor João, que trabalha na Laramara uma Instituição para Deficientes Visuais como professor de mobilidade, ele deu um depoimento sobre mobilidade e estava dando aula para um jovem, o Daniel, que tem baixa visão.
Depois voltamos para o EIS, vimos o material e percebemos que ficou bem legal, com enquadramentos diferentes, originais e que foram poucos os momentos que ficou bastante tremido, pelo menos foi o que o grupo disse sobre minha filmagem.
Eu acho legal filmar porque a pessoa que não enxerga é capaz de qualquer coisa, como uma pessoa que enxerga.
Hoje o que eu filmei não posso ver as imagens, mas as outras pessoas podem ver essas imagens que eu filmei e isso para mim é muito importante e gratificante.